Tuesday, January 03, 2012

Crônicas da vida diária do cotidiano hodierno

Já era mais de meia noite, o sono não chegava e eu me lembrava de tudo que tinha no dia seguinte, porém o sonho estava guerreando como meu corpo.
Para o sonho chegar mais rápido, fiquei em frente ao computador, entrei em site de todos os tipos de informação, desde fofoca até a cotação do dólar, mas sonho ainda estava distante. Decidi jogar o jogo da memória, entretanto lembrei que exercitaria muito a minha mente, por isso, seria melhor algo mais tranquilo. Então, pesquisei mais uma coisa ali, outra aqui, até o resumo da novela eu li, entrei em inúmeros sites até chegar à conclusão, que se ficasse em frente ao computador, o sonho nunca viria... De repente, decidi entrar no MSN, procurei alguém para me fazer companhia naquela noite fria de julho. Quando entrei não havia mais ninguém online só o meu colega de cursinho que eu não conversava há anos (olha que faz mais de 5 anos que me formei na graduação.... pois é... solidão não olha etnia, gênero, profissão e muito menos grau de escolaridade). O meu ex-colega veio com um papo mole perguntando como eu estava, o que eu estava fazendo e por aí vai. Naquele dia, eu estava sem sono e sozinha em casa, além disso, estava carente e com muita paciência, por isso, dei atenção àquele sujeito (ah se arrependimento matasse).
Ele continuou com a conversa e eu perguntei sobre ele, então me respondeu que estava trabalhando muito, tinha se casado e já tinha um casal de filhos e que esposa estava viajando com os filhos, por isso, ele estava na internet até aquela hora. Continuamos a conversar, ele me pediu para ligar a câmera, eu estava de pijama, mas pensei que mal teria (eu não tinha nenhuma intenção, além de continuar colega daquele sujeito. Lembro-me que nos tempos de cursinho, eu tinha aversão a ele, porque ele falava muito, às vezes, até cuspia, sem contar no cheiro de chulé que tinha.). Abri a câmera, ele começou a me elogiar e disse que o tempo havia sido generoso para mim, fiquei toda vaidosa e cai na bobeira de falar com ele: _ Agora, quero ver você, onde você está?
Quando eu o vi não sabia o que fazer, me subiu um calor, fiquei, branca, vermelha, roxa com bolinhas laranjas, pensei: “o que é que eu estou fazendo aqui?”. Aquele sujeito que nunca fui muito próxima estava nu e se masturbando na frente do computador e teve a audácia de dizer que era em minha homenagem. Naquele momento, não sabia o que fazer, só respondi: _ vai fazer essa homenagem ao capeta!
Não consegui nem encerrar todos os programas direito, apertei o botão de desligar do computador e fui tomar um chá de camomila para ver se o sono chegava. Depois deste episódio tive a certeza que quando estivesse sem sono ficaria longe do computador.

Tuesday, July 31, 2007

aff

Amanhã recomeçá toda a tortura (volta às aulas), mas tem hora que sinto uma falta incrível de tudo aquilo, meus amigos, o lugar, a rotina, a falta de tempo que não me deixa nem pensar em muito coisa. Essas férias foram legais, mas queria ter aproveitado mais, lido mais (preguiça absurda), saido mais (teve hora que a grana me impediu), dormido mais (faltava sono no momento adequado), assistido mais bobeira na televisão (pensava em coisas mais relevantes), assistido mais bons filmes (me dedicava a coisas mais insignificantes). É engraçado pensar na vida, pois é tão cheia de paradoxos, tem hora que é melhor nem pensar....

Friday, May 26, 2006

...

A verdade é que eu não sei porque fiz essa merda de blog.
Não sei escrever, sou tão medíocre, não mediana e sim muito pequena.
Vida Cruel, porque essa vida é uma merda. E eu não consigo escrever um texto coerente. Essa autocrítica é fundamentada em todas as aulas nojentas que eu não consigo absorver nada e me sinto amputada. Faltam órgãos vitais, como estivesse impossibilitada de sobreviver nesse caos. Olha só que inferno, eu não consigo até hoje saber quando eu devo usar essa ou esta... quer saber foda-se isso ou isto, fará alguma diferença na minha vida? é se eu quiser continuar nessa ou nesta carreira de que? de que? eu não tenho carreira não tenho profissão, não tenho paciência pro curso que eu faço, pra pessoas que convivo na academia... rs... meio acadêmico, cada um quer aparecer mais que o outro, é se estou lá não fujo a regra, mas que inferno não queria isso ou isto, na verdade o que sinto é um vazio, uma angústia, por ser medíocre. A dane-se escrevo mal, falo errado, sou humana. Queria me aniquilar, isso me tornar pó, quase bíblico, que merda lembrei da aula fatídica de Literatura Brasileira, o estudo sobre Gregório de Matos e Padre Antônio Viera, quando falam sobre o homem e sua vida, o seu destino, pó...
A chega, chega de escrever sem nexo, coisas medíocres. Enfim dane-se, vou tentar ter um bom dia...